Sabia que o banco de baterias estacionárias e baterias automotivas compartilham a mesma tecnologia? Em geral, elas são compostas de chumbo ácido.
A semelhança pode ser notada ainda em sua configuração externa, diferenciada apenas pelos polos de conexão de seu equipamento.
Por este motivo, a maioria opta por baterias automotivas nas aplicações que necessitam de estacionárias: como os nobreaks, telecomunicações, provedores de internet, energia solar, entre outras várias aplicações.
No entanto, existem diferenças que vão guiar a sua escolha entre banco de baterias estacionárias e banco de baterias automotivas.
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Entenda as diferenças entre baterias estacionárias e baterias automotivas e suas aplicações
Antes de entender as principais diferenças entre banco de baterias estacionárias e banco de baterias automotivas você deve portanto, compreender o princípio de funcionamento deste elemento.
De forma rápida e direta, um acumulador, nome técnico dado a uma bateria, tem a função de converter energia química em energia elétrica no processo de descarga.
E tem a capacidade de reverter a energia elétrica em energia química no processo de recarga. Funcionalidade comum às banco de baterias estacionárias e banco de baterias automotivas.
O que as diferencia é que a bateria automotiva foi projetada para estar sempre carregada e fornecer muita energia em um curto período, no caso na partida do motor de arranque de um veículo.
Para isso, ela precisa ter menos placas de chumbo mais finas, em uma quantidade maior em cada elemento interno (vasos).
Uma bateria estacionária por sua vez, tem a finalidade de fornecer muita energia, porém, de forma lenta, distribuída ao longo de um determinado tempo e exige placas de chumbo mais grossas, porém, em menor quantidade.
Há diferença ainda, nos materiais que são utilizados em uma bateria estacionária, que em suma, são mais nobres e de um grau de pureza maior.
A saber que as baterias estacionárias são utilizadas em aplicações que necessitam de alta confiabilidade e na maioria das situações, não podem parar de funcionar.
Há também diferenças no princípio ativo depositado nas placas das baterias estacionárias em relação às automotivas.
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Veja abaixo algumas características de cada uma das baterias e as principais diferenças:
Baterias automotivas
- Não podem sofrer descargas profundas;
- Espessura das placas de chumbo são mais finas;
- Podem suportar maiores temperaturas;
- Sua faixa de tensão de operação é diferente das estacionárias;
- Vida útil média de 3 anos, dependendo da aplicação;
- Menor preço de aquisição.
Baterias estacionárias
- Projetadas para descargas profundas de até 80%;
- Não podem operar em altas temperaturas;
- Elevada capacidade de amper por hora;
- Espessura das placas de chumbo mais grossas;
- Utiliza materiais mais nobres e de melhor qualidade;
- Faixa de tensão de operação maior em relação às automotivas;
- Vida útil média de 5 anos dependendo da aplicação;
- Maior preço de aquisição.
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Analisando de uma forma direta as características de cada uma das baterias, parece que as automotivas seriam a melhor opção, até mesmo em relação ao preço, mas não é bem assim.
Pois elas não podem sofrer descargas profundas, exigindo assim, uma quantidade maior de baterias, para que tenham o mesmo aproveitamento de uma estacionária.
E ainda assim terá sua vida útil média de 3 anos, as estacionárias por sua vez, podem chegar ou até mesmo passar de 5 anos de duração, dependendo da aplicação e do dimensionamento.
Conclusão
Explicamos os conceitos básicos de banco de baterias estacionárias e banco de baterias automotivas de forma direta e objetiva, reunindo assim, as principais informações.
A fim de facilitar seu entendimento sobre a usabilidade de cada uma e compreender que há sim, diferenças entre ambas.
Outra compreensão importante é referente ao investimento, isso nos faz entender que, por mais que a princípio a opção mais barata pareça a ideal, uma análise aprofundada pode mudar nossa concepção.
Existem ainda, produtos das telecomunicações e do Off Grid que vão colaborar com o uso de um número menor de baterias, é o caso do Gerenciador de Fonte Redundante.
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Com Eduardo Aquino
Especialista em Energia Solar Fotovoltaica
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